Em abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde. É celebrado anualmente a 7 de abril. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948, aquando da organização da primeira assembleia da OMS. Este dia é celebrado desde 1950.

A saúde é um direito de todos os cidadãos. Mas a saúde também é um dever de todos os cidadãos. Isto porque, cabe a cada um de nós a consciência da prevenção.

Temos essa consciência? Pensamos diariamente que só temos um corpo e que só vivemos uma vez? Pensamos nos nossos comportamentos diários e como os mesmos influenciam a estrutura e função do nosso corpo? Estaremos nós a dar às novas gerações um bom exemplo de autocuidado com o nosso corpo? Ou apenas “vendemos” a imagem exterior? Estaremos nós a dar exemplo de hábitos saudáveis? Que fatores das nossas vidas estão em primeiro plano? A saúde é um deles? Ou só nos lembramos dela quando adoecemos?

Quando nos debruçamos sobre a saúde em números o cenário não é favorável. Ora sigam-me nesta viagem: hábitos alimentares da população são baseados maioritariamente em consumo excessivo de sal, hidratos de carbono de absorção rápida e produtos processados. Os hábitos alimentares influenciam em doenças do aparelho circulatório, diabetes e outras doenças endócrinas, neoplasias e perturbações musculoesqueléticas. Portugal tem 71.3% da população com hipertensão arterial (32.7% em mulheres e 38.6% em homens). Os hábitos tabágicos persistem em 20% da população. A obesidade e excesso de peso está presente em 36% e 16% da população, respetivamente. O consumo de bebidas alcoólicas diário está presente em 45% da população masculina e em 21% da população feminina. A taxa de prevalência global de colesterol é de 63.3%, 63.8% nos homens e 62.8% nas mulheres. O nível reduzido de atividade física (duas ou menos vezes por semana) é de 84.7% nos homens e de 75.2% nas mulheres. A morbilidade, ou seja, a carga global da doença é de 86% da população. Nesta carga global de doença destacam-se as neoplasias (18.5%), as doenças cérebro-cardiovasculares (15.4%), as doenças do foro mental e do comportamento (8.9%), as doenças respiratórias (4.1%) e a diabetes (3.6%). O índice de envelhecimento representa 138 idosos por cada 100 jovens. Numa população tão envelhecida, como garantir longevidade com qualidade e autonomia? Poderíamos continuar a fazer esta viagem, mas é sem dúvida deprimente.

Todos os indicadores referidos são resultado dos nossos comportamentos e hábitos de vida. Está nas nossas mãos alterar estes números. Como? Consciencializar, reprogramar novos comportamentos e hábitos de vida e influenciar as novas gerações. Somos o resultado do modo como pensamos, verbalizamos e agimos.

A metodologia coaching poderá apoiar, trabalhando o nível da autoconsciência, da desconstrução e construção de novas formas. O coaching é uma forma de atuar na prevenção. Permite atuar na conceção de ferramentas de prevenção no âmbito da Educação e Saúde, permite atuar em grupos (teamcoaching) e permite atuar individualmente (sessões de coaching).

Não deixe que a vida o conduza, tome as rédeas e seja o líder das suas ações.

Porque não comprar uma nova passagem e embarcar para um novo destino? Conhece o destino do Corpo Saudável?

A consciência de si, fará a diferença!

(Fonte: os dados estatísticos foram retirados dos relatórios: Programa Nacional para a promoção da alimentação saudável e da atividade física, Direção Geral de Saúde, 2020).